O projeto

PROJETO Qualidade, flexibilidade e modernização

A gestão do CEASP será compartilhada com os comerciantes operadores (atuais comerciantes da Zona Cerealista e permissionários do ETSP), reunidos em termos de uma associação representativa que participará das decisões relativas à implantação e operação do empreendimento, assegurando que seus interesses sejam concretizados de fato.

O modelo econômico-financeiro abrange:

1. Retorno do investimento privado pela locação dos boxes aos comerciantes operadores em valores limitados ou inferiores aos atualmente praticados na Zona Cerealista e no ETSP;

2. O pagamento da outorga fará parte da contabilidade do investido privado, e não será rateado no condomínio;

3. Os custos condominiais serão geridos pelos comerciantes operadores não integrando a contabilidade do concessionário privado;

4. Os prazos de locação serão de longo prazo aos comerciantes operadores dos produtos típicos;

5. A viabilidade econômico-financeira do empreendimento como um todo se dará a partir da maximização das receitas acessórias das atividades complementares, daí residindo também o tamanho do terreno escolhido (4 milhões de m2), abrigando diversos setores de serviços como pátios logísticos, fábrica de gelo, central de caixas etc., além de permitir futuras ampliações.

O projeto conta ainda com proposições do Plano de Transferência das Operações (PTO), representando interregno crucial que definirá o sucesso ou não do novo empreendimento, sendo que, para tanto, será constituído Grupo de Trabalho reunindo poder concedente, concessionário e os diretos interessados no novo centro.

Em termos físicos, o partido arquitetônico, que é o contexto objetivo do programa, buscou organizar os espaços de modo a garantir ao empreendimento a qualidade necessária ao desenvolvimento das atividades de abastecimento. A setorização dos usos, a construção de edificações flexíveis adequadas às diversas demandas e tipos de usuários irá permitir a flexibilidade necessária para o crescimento e contínua modernização desta atividade ao longo dos anos.

O projeto oferece pavilhões diferenciados em função da dinâmica própria de cada setor do mercado. Frutas, legumes, verduras, flores, pescados, proteína animal, mercearia, cereais são produtos com logísticas diferenciadas, com identidades próprias de movimentação, armazenamento, manipulação e preparo para a venda, necessidades reconhecidas e soluções oferecidas a cada setor. Dessa forma alguns pavilhões são providos de um PISO de SERVIÇO – inferior, e um piso de atividade ou comercialização. Essa proposta cria oportunamente uma área “suja” por onde ingressam as mercadorias, onde são preparadas para a comercialização, por onde se retirará o lixo, e descartes, totalmente separada da loja no piso superior, ambiente limpo.

Especialmente, frutas, legumes e verduras tem tarefas internas nas lojas tais como, embalamento simples, repasse de embalagens, repasse de produtos, fracionamento de embalagens atividades de preparo a comercialização. Tarefas que exigem local adequado, geram resíduos e manipulação de embalagens e produtos. O projeto oferece a esses setores lojas com deposito no subsolo, ligado diretamente as docas de descargas/cargas e as áreas logísticas, sendo que cada depósito esta ligado verticalmente a sua loja, permitindo fluxo vertical rápido e eficiente de movimentação de mercadorias.

A implantação do empreendimento através de 6 platôs não contínuos e interconectados por um sistema viário ordenador garantem um conjunto harmonioso de setores funcionalmente integrados,acessibilidade com fluxos de circulação distintos e coexistência com superfícies de áreas verdes estendidas como recursos ambientais.